"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Salmos 46:1

2 Reis 4

2 Reis 4
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Eliseu aumenta o azeite da viúva

1- Ora uma dentre as mulheres dos filhos dos
profetas profeta pessoa que anuncia os desígnios divinos, que prediz acontecimentos por inspiração de Deus. clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor. Agora acaba de chegar o credor para levar-me os meus dois filhos para serem escravos.
2- Perguntou-lhe
Eliseu: Que te hei de fazer? Dize-me o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.
3- Disse-lhe ele: Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas.
4- Depois entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos; deita azeite em todas essas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia.
5- Então ela se apartou dele. Depois, fechada a porta sobre si e sobre seus filhos, estes lhe chegavam as vasilhas, e ela as enchia.
6- Cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Chega-me ainda uma vasilha. Mas ele respondeu: Não há mais vasilha nenhuma. Então o azeite parou.
7- Veio ela, pois, e o fez saber ao homem de
Deus. Disse-lhe ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.

A sunamita e o seu filho

8- Sucedeu também certo dia que
Eliseu foi a Suném, onde havia uma mulher rica que o reteve para comer; e todas as vezes que ele passava por ali, lá se dirigia para comer.
9- E ela disse a seu marido: Tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de
Deus.
10- Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto sobre o muro; e ponhamos-lhe ali uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, quando ele vier a nós se recolherá ali.
11- Sucedeu que um dia ele chegou ali, recolheu-se àquele quarto e se deitou.
12- Então disse ao seu moço
Geazi: Chama esta sunamita. Ele a chamou, e ela se apresentou perante ele.
13- Pois
Eliseu havia dito a Geazi: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com todo o desvelo; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao chefe do exército? Ao que ela respondera: Eu habito no meio do meu povo.
14- Então dissera ele: Que se há de fazer, pois por ela? E
Geazi dissera: Ora, ela não tem filho, e seu marido é velho.
15- Pelo que disse ele: Chama-a. E ele a chamou, e ela se pôs à porta.
16- E
Eliseu disse: Por este tempo, no ano próximo, abraçarás um filho. Respondeu ela: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva.
17- Mas a mulher concebeu, e deu à luz um filho, no tempo determinado, no ano seguinte como
Eliseu lhe dissera.
18- Tendo o menino crescido, saiu um dia a ter com seu pai, que estava com os segadores.
19- Disse a seu pai: Minha cabeça! minha cabeça! Então ele disse a um moço: Leva-o a sua mãe.
20- Este o tomou, e o levou a sua mãe; e o menino esteve sobre os joelhos dela até o meio-dia, e então morreu.
21- Ela subiu, deitou-o sobre a cama do homem de
Deus e, fechando sobre ele a porta, saiu.
22- Então chamou a seu marido, e disse: Manda-me, peço-te, um dos moços e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de
Deus
e volte.
23- Disse ele: Por que queres ir ter com ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem.
24- Então ela fez
albardar albardar aparelhar (besta de carga) com albarda ou albardão ('sela grosseira'). a jumenta, e disse ao seu moço: Guia e anda, e não me detenhas no caminhar, senão quando eu to disser.
25- Partiu pois, e foi ter com o homem de
Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a de longe o homem de Deus, disse a Geazi, seu moço: Eis aí a sunamita;
26- corre-lhe ao encontro e pergunta-lhe: Vais bem? Vai bem teu marido? Vai bem teu filho? Ela respondeu: Vai bem.
27- Chegando ela ao monte, à presença do homem de
Deus, apegou-se-lhe aos pés. Chegou-se Geazi para a retirar, porém, o homem de Deus lhe disse: Deixa-a, porque a sua alma está em amargura, e o Senhor mo encobriu, e não mo manifestou.
28- Então disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?
29- Ao que ele disse a
Geazi: Cinge os teus lombos, toma o meu bordão na mão, e vai. Se encontrares alguém, não o saúdes; e se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino.
30- A mãe do menino, porém, disse: Vive o
Senhor, e vive a tua alma, que não te hei de deixar. Então ele se levantou, e a seguiu.
31-
Geazi foi adiante deles, e pôs o bordão sobre o rosto do menino; porém não havia nele voz nem sentidos. Pelo que voltou a encontrar-se com Eliseu, e o informou, dizendo: O menino não despertou.
32- Quando
Eliseu chegou à casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama.
33- Então ele entrou, fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao
Senhor.
34- Em seguida subiu na cama e deitou-se sobre o menino, pondo a boca sobre a boca do menino, os olhos sobre os seus olhos, e as mãos sobre as suas mãos, e ficou encurvado sobre ele até que a carne do menino aqueceu.
35- Depois desceu, andou pela casa duma parte para outra, tornou a subir, e se encurvou sobre ele; então o menino espirrou sete vezes, e abriu os olhos.
36-
Eliseu chamou a Geazi, e disse: Chama essa sunamita. E ele a chamou. Quando ela se lhe apresentou, disse ele :Toma o teu filho.
37- Então ela entrou, e prostrou-se a seus pés, inclinando-se à terra; e tomando seu filho, saiu.
 
A morte que havia na panela é tirada

38-
Eliseu voltou a Gilgal
. E havia fome na terra; e os filhos dos
profetas profeta pessoa que anuncia os desígnios divinos, que prediz acontecimentos por inspiração de Deus. estavam sentados na sua presença. E disse ao seu moço: Põe a panela grande ao lume, lume Fonte de calor, luz e chama; fogo, fogueira. Luz que emana de um corpo; clarão, fulgor. e faze um caldo de ervas para os filhos dos profetas. profeta pessoa que anuncia os desígnios divinos, que prediz acontecimentos por inspiração de Deus.
39- Então um deles saiu ao campo a fim de apanhar ervas, e achando uma
parra parra Folha venenosa; videira venenosa; erva citada na bíblia. brava, colheu dela a sua capa cheia de colocíntidas colocíntidas ou colicíntida é o nome de um fruto venenoso nascido numa trepadeira que na cidade de Gilgal, em Israel, crescia em parra brava. (II reis 438-41) O fruto desse vegetal é amargo e venenoso, e ainda é encontrado em lugares arenosos perto do Mar Mediterrâneo e do Mar Morto. e, voltando, cortou-as na panela do caldo, não sabendo o que era.
40- Assim tiraram de comer para os homens. E havendo eles provado o caldo, clamaram, dizendo: Ó homem de
Deus, há morte na panela! E não puderam comer.
41- Ele, porém, disse: Trazei farinha. E deitou-a na panela, e disse: Tirai para os homens, a fim de que comam. E já não havia mal nenhum na panela.

Vinte pães satisfazem cem homens

42- Um homem veio de
Baal-Salisa, trazendo ao homem de Deus pães das primícias, vinte pães de
cevada, cevada (Ez 4.9.) o pão de cevada era aprincipal alimentação das classes mais pobres, e vem logo depois do trigo nas produções da Palestina. A cevada era, também, muito empregada para alimento de cavalos, etc. (1 Rs 4.28). Em Jz 7.13, um pão de cevada é figura de um exército de aldeãos, não querendo isso significar qualquer fraqueza da parte dos 300 de Gideão. Na lei mosaica se prescrevia uma oferta de farinha de cevada para certos casos, em que a moral era afrontada (Nm 5.15). A cevada era semeada em outubro e colhida em março ou abril. Como amadurecia mais cedo do que o trigo, havia, algumas vezes, segunda semeadura. Barcos de seis remos, com cevada, acham-se esculpidos nos monumentos e moedas do Egito, do século Vi antes de Cristo. e espigas verdes no seu alforje. alforje substantivo masculino Saco fechado em ambas as extremidades e com uma abertura no centro, de modo a formar duas bolsas (uma de cada lado); usa-se para distribuir o peso dos dois lados: alforje de bicicleta. [Por Extensão] Aquilo que se carrega neste saco ou em cada um dos seus lados. Eliseu disse: Dá ao povo, para que coma.
43- Disse, porém, seu servo: Como hei de pôr isto diante de cem homens? Ao que tornou
Eliseu: Dá-o ao povo, para que coma; porque assim diz o Senhor: Comerão e sobejará.
44- Então lhos pôs diante; e comeram, e ainda sobrou, conforme a palavra do
Senhor.

 
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