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1 e 2 Reis Chave: Realeza Comentário: Em parte alguma se diz com clareza qual o propósito destes livros. Porém, mesmo uma leitura casual deixará bem claro que o escritor se propõe demonstrar que embora Israel tivesse uma aliança com Deus, a maior parte de seus reis havia rejeitado e ultrajado as obrigações inerentes a tal aliança. Passa-se em revista tanto os reis de Judá como os de Israel, e até onde possível, são tratados segundo a época em que viviam. O valor de cada rei é determinado mediante comparação com dois reis de épocas anteriores. O rei Davi que se manteve bastante fiel à aliança, e o rei Jeroboão de Israel, que menosprezou a referida aliança. A comparação feita desta forma, demonstra se um determinado rei "andou em todo o caminho de Davi seu pai", ou andou em "todos os caminhos de Jeroboão, filho de Nebate". É evidente que o escritor dos livros dos Reis descobriu que sobre estas bases foram muito poucos os reis de Israel ou de Judá que guardaram a aliança com Deus. Exceções notáveis são Asa (1 Reis 15), Josafá (1 Reis 22), Ezequias (2 Reis 18-20), e Josias (2 Reis 22-23), e mesmo estes tinham falhas. Davi foi o rei que mais se aproximou do ideal. Pouco antes de morrer, aconselha seu filho Salomão a guardar os preceitos do Senhor (1 Reis 2:3) A Lealdade a aliança de Deus era requisito antigo em Israel. Teve sua origem em Abraão, mas encontrou expressão nacional na época do Êxodo, quando Israel, que acabava de ser libertado do Egito, se apresentou no monte Sinai e estabeleceu uma aliança solene com Deus (Êxodo 19:5
5- Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz e guardardes o
meu pacto, então sereis a minha possessão peculiar dentre todos os povos,
porque minha é toda a terra;
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