"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Salmos 46:1

Juízes 9

Juízes 9
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Abimeleque mata os seus irmãos e se declara rei

1-
Abimeleque, filho de Jerubaal, foi a Siquém, aos irmãos de sua mãe, e falou-lhes, e a toda a parentela da casa do pai de sua mãe, dizendo:
2- Falai, peço-vos, aos ouvidos de todos os cidadãos de
Siquém: Que é melhor para vós? que setenta homens, todos os filhos de Jerubaal, dominem sobre vós, ou que um só domine sobre vós? Lembrai-vos também de que sou vosso osso e vossa carne.
3- Então os irmãos de sua mãe falaram todas essas palavras a respeito dele aos ouvidos de todos os cidadãos de
Siquém; e o coração deles se inclinou a seguir Abimeleque; pois disseram: É nosso irmão.
4- E deram-lhe setenta
siclos siclos Significado de Siclo: substantivo masculino Unidade de peso usada no antigo Egito e na Judéia (de 6 a 12 g) de prata, da casa de Baal-Berite, com os quais alugou Abimeleque alguns homens ociosos e levianos, que o seguiram;
5- e foi à casa de seu pai, a
Ofra, e matou a seus irmãos, os filhos de Jerubaal, setenta homens, sobre uma só pedra. Mas Jotão, filho menor de Jerubaal, ficou, porquanto se tinha escondido.
6- Então se ajuntaram todos os cidadãos de
Siquém e toda a Bete-Milo, e foram, e constituíram rei a Abimeleque, junto ao carvalho da coluna que havia em Siquém.

A parábola de
Jotão

7-
Jotão, tendo sido avisado disso, foi e, pondo-se no cume do monte Gerizim, levantou a voz e clamou, dizendo: Ouvi-me a mim, cidadãos de Siquém, para que Deus vos ouça a vós.
8- Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós.
9- Mas a oliveira lhes respondeu: Deixaria eu a minha gordura, que
Deus e os homens em mim prezam, para ir balouçar balouçar azer mover ou mover(-se); balançar(-se). sobre as árvores?
10- Então disseram as árvores à figueira: Vem tu, e reina sobre nós.
11- Mas a figueira lhes respondeu: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, para ir
balouçar balouçar azer mover ou mover(-se); balançar(-se). sobre as árvores?
12- Disseram então as árvores à videira: Vem tu, e reina sobre nós.
13- Mas a videira lhes respondeu: Deixaria eu o meu
mosto, mosto O sumo das uvas ou, por extensão, de qualquer outra fruta que contenha açúcar no ato da fermentação, e antes de ser purificado completamente por ela; Mosto virgem, sumo que corre das uvas antes de serem pisadas, e pela simples pressão. que alegra a Deus e aos homens, para ir balouçar balouçar azer mover ou mover(-se); balançar(-se). sobre as árvores?
14- Então todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós.
15- O espinheiro, porém, respondeu às árvores: Se de boa fé me ungis por vosso rei, vinde refugiar-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro, e devore os cedros do
Líbano.
16- Agora, pois, se de boa fé e com retidão procedestes, constituindo rei a
Abimeleque, e se bem fizestes para com Jerubaal e para com a sua casa, e se com ele usastes conforme o merecimento das suas mãos
17- (porque meu pai pelejou por vós, desprezando a própria vida, e vos livrou da mão de
Midiã;
18- porém vós hoje vos levantastes contra a casa de meu pai, e matastes a seus filhos, setenta homens, sobre uma só pedra; e a
Abimeleque, filho da sua serva, fizestes reinar sobre os cidadãos de Siquém, porque é vosso irmão);
19- se de boa fé e com retidão procedestes hoje para com
Jerubaal e para com a sua casa, alegrai-vos em Abimeleque, e também ele se alegre em vós;
20- mas se não, saia fogo de
Abimeleque, e devore os cidadãos de Siquém, e a Bete-Milo; e saia fogo dos cidadãos de Siquém e de Bete-Milo, e devore Abimeleque.
21- E partindo
Jotão, fugiu e foi para Beer, e ali habitou, por medo de Abimeleque, seu irmão.

A conspiração de
Gaal

22- Havendo
Abimeleque reinado três anos sobre Israel,
23-
Deus suscitou um espírito mau entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém; e estes procederam aleivosamente para com Abimeleque;
24- para que a violência praticada contra os setenta filhos de
Jerubaal, como também o sangue deles, recaíssem sobre Abimeleque, seu irmão, que os matara, e sobre os cidadãos de Siquém, que fortaleceram as mãos dele para matar a seus irmãos.
25- E os cidadãos de
Siquém puseram de emboscada contra ele, sobre os cumes dos montes, homens que roubavam a todo aquele que passava por eles no caminho. E contou-se isto a Abimeleque.
26- Também veio
Gaal, filho de Ebede, com seus irmãos, e estabeleceu-se em Siquém; e confiaram nele os cidadãos de Siquém.
27- Saindo ao campo, vindimaram as suas vinhas, pisaram as uvas e fizeram uma festa; e, entrando na casa de seu deus, comeram e beberam, e amaldiçoaram a
Abimeleque.
28- E disse
Gaal, filho de Ebede: Quem é Abimeleque, e quem é Siquém, para que sirvamos a Abimeleque? não é, porventura, filho de Jerubaal? e não é Zebul o seu mordomo? Servi antes aos homens de Hamor, pai de Siquém; pois, por que razão serviríamos nós a Abimeleque?
29- Ah! se este povo estivesse sob a minha mão, eu transtornaria a
Abimeleque. Eu lhe diria: Multiplica o teu exército, e vem.
30- Quando
Zebul, o governador da cidade, ouviu as palavras de Gaal, filho de Ebede, acendeu-se em ira.
31- E enviou secretamente mensageiros a
Abimeleque, para lhe dizerem: Eis que Gaal, filho de Ebede, e seus irmãos vieram a Siquém, e estão sublevando sublevando verbo transitivo Levantar de baixo para cima. Incitar à revolta; insurrecionar: sublevar as massas. verbo pronominal Amotinar-se, rebelar-se, revoltar-se. a cidade contra ti.
32- Levanta-te, pois, de noite, tu e o povo que tiveres contigo, e põe-te de emboscada no campo.
33- E pela manhã, ao nascer do sol, levanta-te, e dá de golpe sobre a cidade; e, saindo contra ti
Gaal e o povo que tiver com ele, faze-lhe como te permitirem as circunstâncias.

Abimeleque vence Gaal e os siquemitas

34- Levantou-se, pois, de noite
Abimeleque, e todo o povo que com ele havia, e puseram emboscadas a Siquém, em quatro bandos.
35- E
Gaal, filho de Ebede, saiu e pôs-se à entrada da porta da cidade; e das emboscadas se levantou Abimeleque, e todo o povo que estava com ele.
36- Quando
Gaal viu aquele povo, disse a Zebul: Eis que desce gente dos cumes dos montes. Respondeu-lhe Zebul: Tu vês as sombras dos montes como se fossem homens.
37-
Gaal, porém, tornou a falar, e disse: Eis que desce gente do meio da terra; também vem uma tropa do caminho do carvalho de Meonenim.
38- Então lhe disse
Zebul: Onde está agora a tua boca, com a qual dizias: Quem é Abimeleque, para que o sirvamos? Não é esse, porventura, o povo que desprezaste. Sai agora e peleja contra ele!
39- Assim saiu
Gaal, à frente dos cidadãos de Siquém, e pelejou contra Abimeleque.
40- Mas
Abimeleque o perseguiu, pois Gaal fugiu diante dele, e muitos caíram feridos até a entrada da porta.
41-
Abimeleque ficou em Arumá. E Zebul expulsou Gaal e seus irmãos, para que não habitassem em Siquém.
42- No dia seguinte sucedeu que o povo saiu ao campo; disto foi avisado
Abimeleque,
43- o qual, tomando o seu povo, dividiu-o em três bandos, que pôs de emboscada no campo. Quando viu que o povo saía da cidade, levantou-se contra ele e o feriu.
44-
Abimeleque e os que estavam com ele correram e se puseram à porta da cidade; e os outros dois bandos deram de improviso sobre todos quantos estavam no campo, e os feriram.
45-
Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia, tomou-a e matou o povo que nela se achava; e, assolando-a, a semeou de sal.
46- O que ouvindo todos os cidadãos da torre de
Siquém, entraram na fortaleza, na casa de El-Berite.
47- E contou-se a Abimeleque que todos os cidadãos da torre de Siquém se haviam congregado.
48- Então Abimeleque subiu ao monte Zalmom, ele e todo o povo que com ele havia; e, tomando na mão um machado, cortou um ramo de árvore e, levantando-o, pô-lo ao seu ombro, e disse ao povo que estava com ele: O que me vistes fazer, apressai-vos a fazê-lo também.
49- Assim, pois, cada um de todo o povo, também cortou o seu ramo e seguiu a
Abimeleque; e pondo os ramos junto da fortaleza, queimaram-na a fogo com os que nela estavam, de modo que todos os da torre de
Siquém morreram, uns mil homens e mulheres.

A morte de
Abimeleque

50- Então
Abimeleque foi a Tebez, e a sitiou e tomou.
51- Havia, porém, no meio da cidade uma torre forte, na qual se refugiaram todos os habitantes da cidade, homens e mulheres; e fechando após si as portas, subiram ao eirado da torre.
52- E
Abimeleque, tendo chegado até a torre, atacou-a, e chegou-se à porta da torre, para lhe meter fogo.
53- Nisso uma mulher lançou a pedra superior de um moinho sobre a cabeça de
Abimeleque, e quebrou-lhe o crânio.
54- Então ele chamou depressa o moço, seu escudeiro, e disse-lhe: Desembainha a tua espada e mata-me, para que não se diga de mim: uma mulher o matou. E o moço o traspassou e ele morreu.
55- Vendo, pois, os homens de
Israel que Abimeleque já era morto, foram-se cada um para o seu lugar.
56- Assim
Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito a seu pai, matando seus setenta irmãos;
57- como também fez tornar sobre a cabeça dos homens de
Siquém todo o mal que fizeram; e veio sobre eles a maldição de Jotão, filho de Jerubaal.

 
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